sábado, 20 de abril de 2013

Era somente uma vontade profunda de curar-lhe os males. Tirar-lhe da alma as tristezas, do coração, as lágrimas e do corpo, as dores da vida. Era vontade de bater em quem ousasse lhe fazer sofrer. Extirpar os traumas, todos eles.

Era somente para comprar a briga. Entrar de peito aberto e coração firme. Punhos fechados e mente fresca. Desejava amenizar as dores. Ou até mesmo pegá-las para si. E arrancar um sorriso sincero e uma lágrima de alívio.

E era tanto amor, e a vontade de se cuidar era tão imensa que doía cada polegada de alma. Era só vontade de fazer feliz. De curar... era só vontade de ser Deus... quem pode recriminar?


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